Uma das principais apostas do ramo de tecnologia para 2022 e os próximos anos é o metaverso: um universo online onde as pessoas poderão se conectar, trabalhar, comprar e realizar as mais diversas atividades como se estivessem no mundo real com ajuda de tecnologias de realidade aumentada – como óculos e luvas imersivas, por exemplo.
Essa fusão do mundo físico com o virtual é muito defendida por entusiastas do universo tecnológico e não é sustentada por poucas pessoas e nem apenas por gigantes da tecnologia. Além de Facebook, Apple, Google, Microsoft e Samsung, grandes players do varejo como Nike, Adidas, Puma, Wallmart e Disney já compraram essa ideia e começam a investir quantias exorbitantes nesse mundo real-virtual, que apesar de soar estranho, já foi apresentado em jogos de simulação desde o início da internet e está presente em nossas vidas de forma mais perene com o avanço tecnológico que alcançamos nas últimas décadas.
O que é, afinal, o metaverso?
Apesar de ser um conceito ainda em definição, esse é um assunto que vamos ouvir falar sobre cada vez mais com o passar do tempo. A ideia do metaverso nada mais é do que a criação de ambientes virtuais imersivos e compartilhados, que usam a tecnologia da realidade aumentada para gerar as interações e facilidades para a nossa vida cotidiana.
Em tese, o metaverso não vai mudar, de um dia para o outro, a nossa forma de viver, mas já é implantado de forma natural em nosso dia a dia. Depois que migramos a nossa forma de trabalho, lazer e compras para o ambiente virtual, com a chegada da pandemia de coronavírus, em 2020, o metaverso tem se tornado cada vez mais real: nossas transações financeiras já acontecem majoritariamente num ambiente virtual; os bancos já migraram para ambientes virtuais; nos comunicamos por meio de redes sociais e aplicativos que permitem experiências virtuais completas: vídeos, áudios, fotos, compartilhamentos. Até mesmo passamos a consumir cultura virtualmente. Tudo isso substitui e facilita, de certa forma, processos que costumávamos fazer de forma física a não muito tempo atrás.
Com isso, a tendência é que o metaverso venha para completar a nossa experiência de vida física com facilidades virtuais. É claro que, como tudo o que envolve a possibilidade de mudança de vida, existes perigos que devem ser sempre observados. Por isso, antes de entrar de cabeça nessa novidade, você precisa tomar alguns cuidados e estar muito atento para não colocar em risco a sua segurança e a de seus dados.
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Entre os principais perigos do metaverso destacamos:
- Desconexão da realidade
Parece coisa de filme, mas esse é um tipo de tecnologia que pode viciar e fazer com as pessoas se desconectem da realidade. Afinal, o metaverso é um mundo onde podemos criar a realidade que quisermos. - Sequestro de contas
A privacidade é um assunto que preocupa demais os especialistas do metaverso. Segundo eles, a criação de um mundo virtual pode facilitar práticas como catfishing (roubo de identidade), golpes monetários e doxing (a prática vitual de expor dados privados de indivíduos e empresas).
- Chantagem usando informações pessoais
Empresas como Facebook e Google detêm uma grande base de dados de seus usuários, com vazamentos – que embora sejam controlados, acontecem com mais frequência do que o desejado. Quando estivermos 24 horas por dia conectados, quantos dados a mais não teremos disponíveis sobre nós no metaverso?
- Roubo de moedas digitais
Alguns metaversos que já existem hoje estão ligados à tecnologia blockchain e de criptomoedas, como o Decentraland e The Sandbox. Com base nessa experiência e sabendo que novos meios de pagamentos devem ser criados para compor o metaverso, devemos ficar em alerta para proteger as carteiras antes de acessar esses ambientes, que, além de roubos milionários podem oferecer riscos de identidade.
- Fake news
A disseminação de notícias falsas e teorias da conspiração é uma grande preocupação no metaverso. Isso porque, diferentemente das redes sociais e mídias digitais com as quais estamos acostumados, a formação de grupos, quase físicos, de acordo com o conceito de realidade virtual pode se tornar um problema trazendo à tona grupos que defendem posicionamentos supremacistas e mentirosos com graves consequências para a nossa vida em sociedade.
Investimentos e proteção jurídica no metaverso
Hoje, as redes sociais gerenciadas por empresas devem estar sujeitas a ações judiciais de acordo com os países onde estão presentes, o que traz certa segurança jurídica quanto à presença de pessoas e empresas nesse meio. O metaverso, no entanto, é livre e não possui “presidente”, legislações ou qualquer empresa que gerencie esse meio ambiente.
Se, por um lado, há maior liberdade de pensamento, por outro, crimes digitais podem afastar o usuário médio desses espaços, como as criptomoedas fizeram em primeiro lugar. O ponto principal é que o advento do metaverso traz consigo grandes desafios no âmbito jurídico. Mesmo que já seja possível prever a onda de crimes cibernéticos que podem ser cometidos, ainda não existe legislação que os enquadre.
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Mas vale lembrar: o investimento no metaverso e em criptomoedas é altamente arriscado e vale pensar muito bem antes de decidir entrar para esse universpo.