Como já falamos anteriormente aqui no blog, ao investir seu capital, investidores sempre assumem diversos riscos e devem pensar em sua segurança, antes de mais nada. E a melhor forma de garantir proteção ao investir é por meio de duas ações: o compliance tributário e a due diligence.
Relembre o que é compliance tributário nesse post.
Mas, o que é Due Diligence?
Do inglês, pode ser traduzida para o português como diligência prévia. O termo é muito usado no mundo corporativo e se refere ao processo de análise, pesquisa e avaliação de informações detalhadas sobre uma determinada sociedade empresarial.
De modo geral, esse mecanismo é muito importante nas operações de negócios da empresa, como a formação e gestão de parceiros de negócios (terceiros) e operações de fusões e aquisições.
Portanto, due diligence nada mais é do que uma prática que analisa e investiga os riscos que a empresa que receberá o investimento pode oferecer.
A realização do processo é essencial antes de estabelecer uma nova parceria ou fazer aportes de capital, porque as informações obtidas podem ser utilizadas para avaliar e reduzir o risco de suspeitas de fraude e violações.
A análise por meio dessa prática não elimina todos os riscos, mas tem como função básica fornecer aos investidores o máximo de informação possível sobre as ameaças e oportunidades que o negócio enfrenta. Além disso, existem outros aspectos que a prática pode ajudar o investidor a identificar:
- Fraquezas operacionais;
- Detectar atividades ilegítimas;
- Considerar os riscos;
- Analisar oportunidades;
- Classificar o grau de compatibilidade entre as empresas;
- Conhecer o trabalho a fim de assegurar o compliance.
Como e quando executar a Due Diligence?
É aconselhável que uma empresa execute a ação a partir do momento em que decide que haverá, de fato, uma transação envolvendo custos de investimento ou financeiros. Sejam essas transações compras, fusões, integrações, sociedades, aportes de capital ou quaisquer outras transações envolvendo grandes montantes, a due diligence pode ser aplicada desde o princípio.
Assim que um investidor decide que quer injetar capital em uma empresa, uma due diligence já pode ser realizada para aprender sobre o negócio, afinal, é importante determinar se a empresa é sustentável no futuro antes de investir. A prática também pode ser utilizada como ferramenta de avaliação interna, por meio dela os riscos podem ser previstos.
Na execução deste processo, os profissionais envolvidos irão analisar os aspectos financeiros, jurídicos, tributários e comerciais da empresa para que, dessa forma o empresário possa tomar as medidas necessárias para manter a saúde de sua empresa.
Geralmente, o processo de due diligence é realizado por consultorias especializadas, que reúnem um time de profissionais multidisciplinares, como advogados, administradores, economistas, contadores, entre outros, e é comumente realizado em três passos principais.
- Análise
O primeiro passo é analisar os cenários internos e fazer definições estratégicas. Nesse momento, com base em observações preliminares, a empresa é mapeada para determinar as características do cenário e é quando a equipe poderá entender o negócio e definir a melhor estratégia de trabalho.
- Coleta de informações
A segunda fase é a coleta de documentos e informações. A equipe responsável solicitará o que for necessário para realizar a análise, dependendo da finalidade da diligência devida, mas é recomendável coletar o máximo possível para fornecer em estudo completo e aprofundado, sendo possível buscar informações junto a órgãos públicos municipais, estaduais e federais.
É importante ressaltar que, por serem documentos confidenciais, a equipe envolvida deverá assinar um termo de confidencialidade antes de começar a análise.
- Desenvolvimento
A terceira etapa e final etapa é a preparação do relatório e a entrega do plano de ação. O resultado final produzido pela equipe responsável depende dos objetivos iniciais de cada empresa. Com base na análise de arquivo realizada anteriormente, os prós e os contras da operação serão definidos para então para informar a empresa sobre os riscos potenciais, como evitá-los e possíveis oportunidades de investimento.
Conheça outros tipos de Due Diligence
Existem várias formas de realizar uma due diligence, mas as diferentes categorias não são excludentes entre si e uma mesma análise pode agregar uma ou mais áreas, como por exemplo:
- Compliance;
- Ambiental;
- Integridade;
- Financeiro;
- Tecnológico;
- Propriedade intelectual;
- Trabalhista;
- Imobiliário;
- Jurídico.
Sintetizando, o processo possibilita uma visão geral sobre tudo o que envolve o novo investimento pretendido por uma empresa. Dos riscos às perspectivas de lucratividade do acordo a ser firmado, a due diligence permite que o negócio seja elaborado de forma melhor para ambas as partes envolvidas, expondo possíveis inviabilidades, riscos e evitando conflitos entre os envolvidos.
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